terça-feira, 13 de abril de 2010

Saudade.

Tão difícil nomear, mais que o vazio por si só. Aquele desatino que de repente sobressai à linha de pensamento, ao padrão de conduta. O desfecho de um outro fim, um reinício de algum lapso. Um sorriso triste, uma lágrima de nostalgia.

Não defini-la lhe traz mais graça.

Saudade.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Canto do Bucaneiro

Liberta minh'alma do mar, prisioneiro
Ai de mim que não fosse, marinheiro
A singrar por tão salgado oceano, do olhar
Assim te foste mas, perto está
Talvez a falta, do vento
O vento, da falta
Fez tão valoroso, martírio
O encontro do porto, ao Porto
Ao cais jaz de quem já não está, morto
Mas a observar, Miragem.

Sofreu e você

Sonhando como padre ateu
Coração você me deu.
Tentação não sou Perseu
Vão busco sorriso seu.
Não me sinto Ateneu
Agora não sou eu,
Vazio faz-se lado seu
Aquele que me prometeu.
Claridade fez-me um breu,
Ó Julieta faz-me romeu
Sob harmonia do himeneu
Hás esquentar gelo europeu.